quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Socorro!!!!!!!

Alguém sabe qual é a música do Engenheiros que tem Ana no refrão?

Abraços!

MP3 para crianças 2008

Tchê, a comunidade "música e arte na infância" do orkut tem um link com o título desse post, com muita coisa de áudio, pra muitas ocasiões que vocês imaginem... dia das mães, literatura e música, músicas mais cênicas, etc e tal.

Bom proveito! Bjo enorme a todos!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Contos de fadas, utopias e outros...




Segunda-feira, na volta às aulas, alguns alunos me fizeram me reapaixonar pelo que faço: abraçaram, beijaram, cantaram, experimentaram as minhas loucuras... acho que eles sentiram que não ando tão resistente assim às situações... e um desses meus amadinhos veio me contar das férias: "Profe, uma prima minha teve neném nas férias, mas ele só durou 16 dias. E outra prima minha morreu de gripe suína". A minha resposta, com a liberdade que a escola confessional me permite: "ah, então a prima foi cuidar do neném..." Não deu certo... ele me retrucou: "Não... foi a outra que morreu..." E saiu. ..........................................................

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

E agora?

Pessoal, como a proposta inicial era, entre outras coisas, de criar um espaço de conversas , debates e desabafos, vou lançar mais um 'drops' das minhas inquietações.

Inverno, gripe "A", aulas suspensas, pavor geral na população.... e frio, muito frio. Neste cenário, se torna mais visível como o nosso país é rico por um lado, mas extremamente miserável por outro. Entre grandes e pequenas injustiças, roubalheiras, no uso do famoso "jeitinho brasileiro", com piadas e fama difamatória... qual o papel do professor numa sociedade que parece não enxergar a miséria com que convive todo dia? Como professores e/ou como cidadãos, o que podemos fazer pra modificar a realidade que nos circunda?

Acredito que medidas emergenciais tem pouca eficácia, embora também ache que de vez em quando tem-se que dar um pastel pro menino de rua, porque as necessidades fisiológicas tem que ser supridas enquanto buscamos a solução. Mas há de existir um jeito de essa pessoa aprender a "caminhar com os próprios pés". Mas como?

Ao longo da história essas dúvidas têm perturbado um grande número de pessoas, mas na maioria das vezes, aqueles que tomam uma providência acabam consumindo sua vida na busca de uam vida melhor. Como equilibrar e quais os projetos que poderiam solucionar, ou amenizar? Lembro que há alguns anos atrás, alguém falava que se fizéssemos diferença pra uma pessoa já seria um grande feito. Mas qual é essa diferença? E se pra uma pessoa já é algo bom, quem sabe se pudéssemos fazer um pouco mais por uma pequena parcela, uma pequena comunidade.

No meio desse turbilhão de pensamentos que me vêem com as cenas do pior inverno dos últimos anos, dos nossos irmãos de pés rachado e havaianas, e nossos irmãozinhos de camiseta e que dormem com mãe e irmãos na mesma cama para fugir do frio, uma vez que só tem um cobertor: poderiam ser ofertados programas de capacitação, ensinar alguma coisa que se soubesse e que pudesse ser útil. Formação de cooperativas, aulas profissionalizantes simples, tipo trabalhos manuais, culinária, carpintaria. Mas falo isso e me lembro que recusei um coral porque era sábado à tarde e isso interferiria muito além do que já interfere meu trabalho na minha vida afetiva e profissional, na minha rotina.

Sem querer ser revolucionária, longe disso, essa minha fase já passou. Mas com a possibilidade e a consciência que temos, como nos posicionamos socialmente, politicamente, ambientalmente? E como fazer isso e ter vida? Sim, porque as pessoas por quem cuidamos também merecem nossa atenção, coisa que nossa profissão já tanto interfere.... como professores de arte, de música, podemos fazer diferença numa realidade tão dura e cruel? O menino que assalta, que passa fome, que apanha em casa ou que é violentado é problema nosso também... e o que nós vamos fazer?

Vocês devem ter visto que eu tenho pensado um pouco demais nisso... mas resolvi compartilhar com vocês, conversando quem sabe achemos algumas luz... uma das coisas que não mudei é a ideia* de que devemos nos posicionar E** mobilizar politicamente. Ou parar de reclamar do salário, das condições, da desvalorização, e do Aranha-Negra que invadiu o meu apartamento no começo do ano.

Lembrando do que já foi dito, pensar é o primeiro passo mas não o único possível.

Abraços com muitas interrogações! Saudades de muitos que não vejo há tempos! Até!


*de acordo com a nova reforma, sem acento... o resto do texto deve estar errado :)!

**maiúsculo propositalmente.